No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.
Yo lo tomé del libro de Jacques Alain Miller "El hueso de un análisis", muy recomendable para psicoanalistas, pero el poema está en "Antología Poética" Rio de Janeiro, Editora Record, 36° edicao, p.196, 1997.
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